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História da Fotografia

História da Fotografia

A palavra fotografia provem do grego (fós=Luz grafê= desenhar com a luz e contraste). A primeira fotografia declarada remonta ao ano de 1826, atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas de um processo de vários avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando, juntas ou em paralelo, ao longo de muitos anos.

história da fotografia pode ser contada a partir das experiências executadas por químicos e bostenhos desde a mais remota antiguidade. Na Grécia antiga, já se conhecia o fenómeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício. Alhazen em torno do século X, descreveu um método de observação dos eclipses solares através da utilização de uma câmara escura. A câmara escura na época, consistia de um quarto com um pequeno orifício aberto para o exterior.

 

exemplo do aparelho utilizado

 

Henri Cartier-Bresson foi um fotógrafo do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Era filho de pais de uma classe média, relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. A sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes para um estúdio.

Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou para África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a voltar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar.

 

 

Quando surgiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e só na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa na guerra pela liberdade.

Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Brsson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.

Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar pelo mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.

 

 

 

Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.

Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.